PROCON/AL – Fiscalização é intensificada em locais onde são vendidos álcool em gel, luvas e máscaras

Iniciativa visa coibir práticas abusivas em relação aos preços dos produtos vendidos

Foto: Tallyta Marques/Adaptação

Com a crescente procura pelos materiais que contribuem para evitar a proliferação do coronavírus, consumidores estão fazendo denúncias ao Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor de Alagoas (Procon/AL) sobre comerciantes alagoanos que estão cometendo práticas abusivas em relação aos preços dos produtos vendidos. Por essa razão, o órgão fiscalizador intensificou ações com o objetivo de analisar se os produtos à venda estão tendo aumento de preço sem justa causa.

A ação teve início no último dia 17 de março, no Centro da capital alagoana, e seguirá até o fim de março por vários estabelecimentos do estado. Os fiscais vistoriaram lojas e farmácias de Maceió, onde foram feitos cinco autos de infração por preço abusivo do álcool em gel, do álcool líquido e também de máscaras.

Na tarde de hoje (23), o Procon Alagoas se deslocou até o interior do estado para realizar mais inspeções. Para que a ação consiga alcançar um maior número de municípios, a equipe foi dividida em cinco grupos. Dessa forma, durante toda a semana irá passar por cidades, como Pilar, Atalaia, Santa Luzia do Norte, Maribondo, Boca da Mata, Capela, Cajueiro, Viçosa, Rio Largo, União dos Palmares, São José da Laje, Paripueira, São Luiz do Quitunde e outras.

O coordenador de fiscalização João Lessa alerta que “alguns estabelecimentos estão se aproveitando desse momento delicado e superfaturando esses produtos, elevando seus preços acima do valor de mercado”. E reforça que os fiscais estão atuando para evitar que o consumidor seja prejudicado.

“O Governo de Alagoas recomendou que as fiscalizações sejam intensificadas onde são vendidos qualquer tipo de produto essencial que previna o vírus. Logo, continuaremos trabalhando incansavelmente para que o consumidor não seja lesado e seguindo a instruções do Governo”, pontua o diretor-presidente do Procon Alagoas, Daniel Sampaio Torres. Ele ainda destaca que “o aumento elevado de preços dos produtos é uma prática irregular e abusiva, e, o que alguns comerciantes estão fazendo, não é justificável”.

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