TURISMO E ECONOMIA – Setores hoteleiros e de entretenimento declaram estado de emergência

Em carta aberta ao Governo Federal, empresas ligadas ao turismo solicitam medidas para evitar a falência

Foto: Reprodução

Os setores de hotéis, parques e entretenimento enviaram carta aberta ao Governo Federal em que alegam estado de emergência diante da pandemia do novo coronavírus e do impacto que será causado na economia brasileira.

No documento, as associações hoteleiras e de parques do Brasil, responsáveis por mais de um milhão de empregos diretos e indiretos, afirmam que “não vão s suportar o impacto financeiro caso não haja uma intervenção do governo federal para garantir a continuidade das empresas e a manutenção dos empregos de seus colaboradores”.

Eles alegam ainda que a Medida Provisória anunciada na última terça-feira (16) pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, não representa uma solução para o setor hoteleiro, que é o mais afetado por essa crise. “Os índices de cancelamento de eventos, de hospedagens corporativas e de lazer estão na ordem de 75%-100%, além de acentuada queda na visitação dos parques, colocam em xeque a sobrevivência destes empreendimentos no país”, diz um trecho da carta.

Os setores mencionam ainda que em um curto espaço de tempo, o turismo estará comprometido de forma irremediável e que poderá suprimir da economia R$ 31,3 bilhões de reais e 400 mil postos de trabalhos diretos.

Por fim, ressaltam que “não se trata de prejuízo pontual e imediato, mas sim da desarticulação e falência da cadeia turística nacional que poderá causar consequências permanentes para a economia do país”.

Quarentena

Para evitar a rápida proliferação do vírus no país, está em andamento um período de quarentena, em que a população deve evitar ao máximo sair às ruas ou fazer aglomerações. Com isso, diversos eventos foram suspensos ou adiados, estabelecimentos estão sendo fechados temporariamente, inclusive escolas, academias, restaurantes, entre outros. A medida é essencial, uma vez que o vírus é altamente contagioso, mas traz um risco real de falência para diversas empresas.

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